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Mostrando postagens de 2008

Mudança de valores

Mudança de valores na sociedade Este é certamente, um tema muito complexo, 1º Nenhum factor único consegue explicar a diversidade de mudança social. De igual modo nenhuma teoria pode explicar por si só a natureza de toda essa mu dança. 2º É difícil construir padrões objectivos sobre o que são níveis normais de valores e de referências. 3º É difícil definir indicadores que nos permitam medir os níveis actuais desses valores, comparando-os com os níveis que definimos como normais. 4º É igualmente difícil de se saber de forma objectiva, quais os fundamentos que poderão justificar uma crise actual dos valores? 5º É difícil comparar valores de épocas e sociedades diferentes. ____________________________________________________________ O discurso sobre a crise dos valores se repete ciclicamente, todas as gerações tendem a ver nas gerações seguintes um abaixamento dos padrões. Por isso, o assunto é antigo, o problema não é exclusivamente da sociedade actual. Um dos factores, sem dúvidas, de

Factores Chave da Competitividade e do Desenvolvimento Regional

Índice I – INTRODUÇÃO.. 3 II - FACTORES CHAVE PARA A COMPETITIVIDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL 4 III – DESAFIOS QUE SE COLOCAM A PROMOÇÃO/REGULAÇÃO DA COMPETITIVIDADE NO CONTEXTO DAS POLÍTICAS REGIONAIS. 10 IV - EXEMPLOS DE BOAS PRÁTICAS DE INTERVENÇÃO PÚBLICA.. 14 V – CONCLUSÃO.. 16 VI - FONTES DE INFORMAÇÃO.. 17 I – INTRODUÇÃO Pese embora ter-se verificado, no longo prazo, uma melhoria de qualidade de vida, de crescimento económico e de desenvolvimento de todas as regiões e da anunciada perda de relevância do espaço devido a evolução das tecnologias de informação, de comunicação e processo de globalização, continuam a persistir grandes diferenças entre as regiões, mesmo entre as regiões do mesmo país e o espaço (físico) continua a ter uma enorme importância. Os espaços têm diferente dotação e graus de atractividade e diferente estrutura competitiva [1] . O que nos leva a questionarmo-nos sobre o porquê de umas regiões desenvolvem e outras não? Neste pequeno trabalho vamos procurar

Analise A União Europeia Perante o desafio da globalização e do paradigma das TIC, seus pontos fortes principais e as suas principais dificuldades

I - Síntese Este trabalho insere-se no quadro de avaliação da cadeira de Políticas Europeias para a Inovação, a Competitividade e o Emprego e tem como objectivo discutir e analisar os desafios que a União Europeia enfrenta perante o processo de globalização e da mudança de paradigma de competitividade, nomeadamente, evolução tecnológica e particularmente, as tecnologias de informação e comunicação. II - Palavras-chave Globalização; Competitividade; União Europeia; Estratégia de Lisboa Globalização - A globalização é um processo de aprofundamento da integração económica , social , cultural , política , impulsionado pelo desenvolvimento dos meios de transporte e das tecnologias de informação e de comunicação. Competitividade – A competitividade é a capacidade de um país de competir a nível internacional, Possas, 1997 e Chesnais, 1981 citado por Bongardt e Varum (2007:121). União Europeia – A União Europeia é uma parceria económica e política com características únicas entre 27 países eur

Economia do território e competitividade regional

I Explique e fundamente, do seu ponto de vista, em que medida o processo de globalização alterou o pano de fundo da competitividade regional. A globalização transformou profundamente a competitividade regional, a vários níveis. Representou uma ruptura com o paradigma da competitividade baseado no factor custo, centrado na discussão do preço dos factores e fez emergir um novo paradigma de competitividade, assente na qualidade e na diferenciação. Com a globalização, mudou o jogo concorrencial, de preço dos produtos, para qualidade e diferenciação, a produção massificada foi substituída pela capacidade de comunicação, informação e inovação. Agora, a lógica de concorrência baseada no factor custo deixou de ter espaço, o factor crítico da competitividade passou a ser a inovação e o epicentro de desenvolvimento regional deixou de estar no factor custo e passou a estar na capacidade organizacional/relacional da região. Até então, a região vencedora era a que tinha vantagem comparativa baseada

Papel do incentivo na promoção de acção colectiva

Introdução O presente trabalho visa analisar de forma sucinta três questões fundamentais: 1) Os seres humanos são naturalmente egoístas e individualistas ou agem em prol do interesse colectivo? 2) Como conciliar o interesse individual com o interesse colectivo? 3) Qual o papel dos incentivos na promoção de acção colectiva? Para a análise destas questões, socorremo-nos essencialmente de duas abordagens teóricas: por um lado, a abordagem convencional, fundamentada no princípio do homo economicus racional e maximizador de utilidades, que defende a necessidade da intervenção externa (incentivos) para a resolução do problema de acção colectiva; e por outro lado, a abordagem da reciprocidade, que parte do pressuposto de que os indivíduos estão dispostos a contribuir em função da manifestação da disponibilidade dos outros em contribuir para a mesma acção colectiva e defende a promoção da confiança como solução do problema da acção colectiva. Como atrás ficou dito, as questões formuladas busca