Mudança de valores
Mudança de valores na sociedade
Este é certamente, um tema muito complexo,
1º Nenhum factor único consegue explicar a diversidade de mudança social. De igual modo nenhuma teoria pode explicar por si só a natureza de toda essa mu dança.
2º É difícil construir padrões objectivos sobre o que são níveis normais de valores e de referências.
3º É difícil definir indicadores que nos permitam medir os níveis actuais desses valores, comparando-os com os níveis que definimos como normais.
4º É igualmente difícil de se saber de forma objectiva, quais os fundamentos que poderão justificar uma crise actual dos valores?
5º É difícil comparar valores de épocas e sociedades diferentes.
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O discurso sobre a crise dos valores se repete ciclicamente, todas as gerações tendem a ver nas gerações seguintes um abaixamento dos padrões.
Por isso, o assunto é antigo, o problema não é exclusivamente da sociedade actual.
Um dos factores, sem dúvidas, determinante na sociedade actual é o desenvolvimento de comunicação (imprensa e mídia), que nos oferece notícias em quantidade e velocidade inimagináveis, fazendo-nos saber dos acontecimentos, mais do que saberíamos em outras épocas.
Talvez, em outras épocas, as pessoas não tivessem informação ou noção do que se podia ter na vida. Actualmente, através da mídia, o cidadão normal vê em sua televisão, no cinema ou nas revistas, tudo aquilo que poderia usufruir e a “vida lhe nega”.
E as pessoas se frustram muito mais sabendo dessas coisas do que as ignorando e, a partir desse conhecimento, ambiciona também, usufruir dessas coisas, e se os princípios éticos não forem acrescidos à formação dessas pessoas, os meios para conquistar a pretendida igualdade tornam-se eminentemente pragmáticos e aéticos.
O que parece estar acontecendo actualmente, na nossa sociedade é que os comportamentos, as normas e o sentido global da vida individual e comunitária, não se inspiram em padrões éticos de valores, mas sim, ao sabor de critérios imediatistas, consumistas, hedonistas e pragmáticos. Num português mais directo, preferindo-se o que se pode ter agora, consumir vertiginosamente, o prazer sem consequências e tudo o que for mais fácil.
Embora não se possa ter certeza de que a maneira da sociedade se conduzir, hoje, seja diferente do que fora em outras épocas. Uma coisa é certa: existe actualmente, muito maior apelo ao consumo e ao prazer do que antes.
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Embora, em todas as épocas ter-se manifestado a preocupação com a crise de valores. Actualmente, parece ter-se assumido que crise atingiu uma dimensão generalizada.
Há uma maior percepção desta crise que se exprime em aspectos como: aumento do consumo de drogas, no aumento da criminalidade, da delinquência juvenil, na degradação nos modelos e nas relações familiares, etc. etc. A família é onde, em princípio, qualquer ser humano adquire os seus primeiros valores.
Ora as estruturas familiares estão em crise, o que se reflecte, por exemplo, na redução da taxa de matrimonio, aumento de divorcio, no aparecimento de novos tipos de uniões (casamento de homossexuais, etc.),etc.
Há também uma maior percepção de que os órgãos de comunicação social, sobretudo a televisão, não ajudam a contrariar estes fenómenos, podendo inclusivamente estar a contribuir para o seu agravamento, designadamente através do abuso de cenas de violência, sobretudo violência cada vez mais cruel e gratuita, e através da atribuição ao impulso sexual de um papel obviamente exagerado na vida dos indivíduos e das sociedades.
Talvez a poção mágica que está transformando nossa sociedade seja composta de uma perigosa combinação entre a vitrine (montra) do prazer e do consumo, oferecida pela mídia.
Inculca-se nas pessoas, uma leitura deficiente e incompleta da liberdade. Uma liberdade, sem limites, deixando de lado o ensinamento de que a dignidade desta liberdade reside na responsabilidade, pois o exercício da liberdade deve ser a expressão do respeito de cada pessoa em relação a si mesma e em relação ao seu semelhante.
A imediatização da vida (repetindo sempre, estimulada pela mídia) exige meios mais eficientes e rápidos para a aquisição do prazer. E a liberdade, destituída de sua contra-partida que é a responsabilidade, dá, para pessoas, o aval de poder fazer o que quiser.
A conquista dos objectivos hedonistas através da liberdade plena, aética, amoral e estimulada pela glorificação do sucesso, fez surgir novos poderes, fragilizando aqueles em que, tradicionalmente, se assentava a sociedade.
Vê-se constantemente nas campanhas publicitarias a oferta gratuita de preservativos, mas não se vê uma palavra sobre valores e preservação da dignidade da pessoa, muito pelo contrário. A televisão mostra cada vez mais cenas de sexo explícito entre pessoas que mal se conhecem.
Mas não se diz uma palavra que sugira responsabilidade no exercício da liberdade de comportamento.
A faceta mais preocupante desta crise de valores reside no facto de nós sermos cada vez mais incapazes de enfrentar o problema da crise de valores. Temos uma grande dificuldade em falar dos valores porque se instalou entre nós a ideia de que, numa democracia, não há valores impessoais ou suprapessoais: cada um escolhe os seus valores, um pouco como os seus gostos, e, obviamente, todos aprendemos que os gostos não se discutem.
Viver numa democracia, dizem-nos, é aceitar todos os valores, reconhecer igual direito à expressão de todos os valores e, mais do que isso, reconhecer a todos eles igual consideração e respeito. Proferir juízos sobre os valores dos outros é já uma manifestação de autoritarismo que tem de ser condenada.
As profundas alterações económicas, cientificas e tecnológicas que a nossa sociedade moderna tem conhecido. Não apenas estimularam o abandono dos valores tradicionais, mas parecem ter conduzido a humanidade para um vazio de valores.
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Um dos efeitos da globalização que mais chama a atenção é o fato de trazer à tona a extraordinária pluralidade de comportamentos valores e culturas. E se hoje estamos vivendo uma crise de valores, ela não é mais que uma crise relativa ao significado dos valores e a nossa capacidade de nos governarmos e fixarmos um rumo para nossas vidas.
O actual processo de globalização, impulsionado pelas novas tecnologias de comunicação e informação, está interligando o mundo, estruturando a construção de uma sociedade plural.
A nova comunicação global ao alterar a nossa percepção de tempoespaço (trazendo o distante para perto, e ao mesmo tempo nos levando para o distante), também alterou a nossa relação com o "Outro", ampliando extraordinariamente nossas possibilidades de contacto com modos diferentes de vidas.
Actualmente, não existem critérios seguros para distinguir o justo do injusto, o bem do mal, o belo do feio; Tudo é relativo e subjectivo.
Não existem valores. Tudo depende das circunstâncias e dos interesses em jogo.
Destas posições facilmente se conclui que os valores que tradicionalmente eram dados como imutáveis, ou foram postos em causa ou foram abandonados. O que hoje predomina, segundo muitos autores são apenas posições relativistas ou niilistas.
já, em tempos, alguns autores (e.g. Karl Marx, Nietzsche e Freud) fizeram critica sistemática aos valores tradicionais.
Karl Marx argumentou que os valores ( enquanto produtos ideológicos) não podem ser desinseridos da história e dos contextos sociais.
Nietzsche afirmou por seu turno que não existiam valores absolutos. Os valores são sempre produto de interesses egoístas dos indivíduos. Os valores estão ligados às condições de existência de certos grupos, justificam as suas hierarquias e mecanismos de domínio, e mudam sempre que as condições de existência se alteram.
Nietzsche às "aparências de valores" mantém-se nos dias de hoje porque "os valores não existem em si mesmos" e por isso "não devemos idolatrá-los passivamente".
Freud tentou demonstrar que os valores morais fazem parte de um mecanismo mental repressivo formado pela interiorização de regras impostas pelos pais, e que traduzem normas e valores que fazem parte da consciência colectiva.
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Mas, muitos autores afirmam não existir qualquer "crise de valores", o que se passa actualmente é que a sociedade se tornou menos "rígida" e "monolítica", sendo agora mais "aberta" e sensível às diferenças individuais, o que muitas vezes, poderá assumir formas próximas do indiferentismo.
Numa época em que é frequente atirar pedras aos jovens, criticar as suas atitudes e chamar a juventude de 'rasca' - Os valores não estão em crise.
Quando se fala em crise de valores é falso. Não há nenhuma crise de valores. Há simplesmente uma atitude diferente perante a vida.
Segundo um inquérito conduzido pelo Prof. Carvalho Rodrigues.
Os jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 25 anos, são quase tão conservadores como os de antigamente: a atitude perante o casamento, a religião, a pátria, a escola, etc... .
O que se verificam são outras formas de exercer esses valores e o que, por vezes, assusta a sociedade são os veículos utilizados.
Os valores não mudaram, apenas têm que ser adaptados.
Em relação ao casamento, os jovens portugueses continuam a achar que é uma instituição que deve ser solidificada. No entanto, a contrapor estão os elevados índices de divórcio em Portugal. Carvalho Rodrigues explica que o facto se deve ao contexto de grande perturbação em que vivem.
Antigamente o ritmo do dia-a-dia era diferente. E actualmente também qualquer tipo de violência tem uma amplitude nacional e, muitas vez, até mundial.
O facto é que em tempos passados não havia televisão e não havia transmissão de notícias, embora houvesse atitudes travessas, violentas e perigosas como as que existem hoje. Mas agora ouve-se e sabe-se mais e "o que é violento é moda".
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Todos os argumentos, podem tornar-se enganadores, e as suas consequências práticas podem tornar-se indesejáveis, se forem exagerados. por isso, é bom, , que todos os argumentos possam conviver com contra-argumentos, moderando-se e aperfeiçoando-se mutuamente.
Em todo o caso, uma coisa é certa: os valores relativistas (particulares, subjectivos) que sustentam este mundo estão a revelar-se demasiado funestos para a Humanidade no seu conjunto.
Por esta razão, é necessário e urgente estabelecer novos consensos em torno de valores que nos sirvam de guia para o nosso relacionamento interpessoal e colectivo.
Este é certamente, um tema muito complexo,
1º Nenhum factor único consegue explicar a diversidade de mudança social. De igual modo nenhuma teoria pode explicar por si só a natureza de toda essa mu dança.
2º É difícil construir padrões objectivos sobre o que são níveis normais de valores e de referências.
3º É difícil definir indicadores que nos permitam medir os níveis actuais desses valores, comparando-os com os níveis que definimos como normais.
4º É igualmente difícil de se saber de forma objectiva, quais os fundamentos que poderão justificar uma crise actual dos valores?
5º É difícil comparar valores de épocas e sociedades diferentes.
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O discurso sobre a crise dos valores se repete ciclicamente, todas as gerações tendem a ver nas gerações seguintes um abaixamento dos padrões.
Por isso, o assunto é antigo, o problema não é exclusivamente da sociedade actual.
Um dos factores, sem dúvidas, determinante na sociedade actual é o desenvolvimento de comunicação (imprensa e mídia), que nos oferece notícias em quantidade e velocidade inimagináveis, fazendo-nos saber dos acontecimentos, mais do que saberíamos em outras épocas.
Talvez, em outras épocas, as pessoas não tivessem informação ou noção do que se podia ter na vida. Actualmente, através da mídia, o cidadão normal vê em sua televisão, no cinema ou nas revistas, tudo aquilo que poderia usufruir e a “vida lhe nega”.
E as pessoas se frustram muito mais sabendo dessas coisas do que as ignorando e, a partir desse conhecimento, ambiciona também, usufruir dessas coisas, e se os princípios éticos não forem acrescidos à formação dessas pessoas, os meios para conquistar a pretendida igualdade tornam-se eminentemente pragmáticos e aéticos.
O que parece estar acontecendo actualmente, na nossa sociedade é que os comportamentos, as normas e o sentido global da vida individual e comunitária, não se inspiram em padrões éticos de valores, mas sim, ao sabor de critérios imediatistas, consumistas, hedonistas e pragmáticos. Num português mais directo, preferindo-se o que se pode ter agora, consumir vertiginosamente, o prazer sem consequências e tudo o que for mais fácil.
Embora não se possa ter certeza de que a maneira da sociedade se conduzir, hoje, seja diferente do que fora em outras épocas. Uma coisa é certa: existe actualmente, muito maior apelo ao consumo e ao prazer do que antes.
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Embora, em todas as épocas ter-se manifestado a preocupação com a crise de valores. Actualmente, parece ter-se assumido que crise atingiu uma dimensão generalizada.
Há uma maior percepção desta crise que se exprime em aspectos como: aumento do consumo de drogas, no aumento da criminalidade, da delinquência juvenil, na degradação nos modelos e nas relações familiares, etc. etc. A família é onde, em princípio, qualquer ser humano adquire os seus primeiros valores.
Ora as estruturas familiares estão em crise, o que se reflecte, por exemplo, na redução da taxa de matrimonio, aumento de divorcio, no aparecimento de novos tipos de uniões (casamento de homossexuais, etc.),etc.
Há também uma maior percepção de que os órgãos de comunicação social, sobretudo a televisão, não ajudam a contrariar estes fenómenos, podendo inclusivamente estar a contribuir para o seu agravamento, designadamente através do abuso de cenas de violência, sobretudo violência cada vez mais cruel e gratuita, e através da atribuição ao impulso sexual de um papel obviamente exagerado na vida dos indivíduos e das sociedades.
Talvez a poção mágica que está transformando nossa sociedade seja composta de uma perigosa combinação entre a vitrine (montra) do prazer e do consumo, oferecida pela mídia.
Inculca-se nas pessoas, uma leitura deficiente e incompleta da liberdade. Uma liberdade, sem limites, deixando de lado o ensinamento de que a dignidade desta liberdade reside na responsabilidade, pois o exercício da liberdade deve ser a expressão do respeito de cada pessoa em relação a si mesma e em relação ao seu semelhante.
A imediatização da vida (repetindo sempre, estimulada pela mídia) exige meios mais eficientes e rápidos para a aquisição do prazer. E a liberdade, destituída de sua contra-partida que é a responsabilidade, dá, para pessoas, o aval de poder fazer o que quiser.
A conquista dos objectivos hedonistas através da liberdade plena, aética, amoral e estimulada pela glorificação do sucesso, fez surgir novos poderes, fragilizando aqueles em que, tradicionalmente, se assentava a sociedade.
Vê-se constantemente nas campanhas publicitarias a oferta gratuita de preservativos, mas não se vê uma palavra sobre valores e preservação da dignidade da pessoa, muito pelo contrário. A televisão mostra cada vez mais cenas de sexo explícito entre pessoas que mal se conhecem.
Mas não se diz uma palavra que sugira responsabilidade no exercício da liberdade de comportamento.
A faceta mais preocupante desta crise de valores reside no facto de nós sermos cada vez mais incapazes de enfrentar o problema da crise de valores. Temos uma grande dificuldade em falar dos valores porque se instalou entre nós a ideia de que, numa democracia, não há valores impessoais ou suprapessoais: cada um escolhe os seus valores, um pouco como os seus gostos, e, obviamente, todos aprendemos que os gostos não se discutem.
Viver numa democracia, dizem-nos, é aceitar todos os valores, reconhecer igual direito à expressão de todos os valores e, mais do que isso, reconhecer a todos eles igual consideração e respeito. Proferir juízos sobre os valores dos outros é já uma manifestação de autoritarismo que tem de ser condenada.
As profundas alterações económicas, cientificas e tecnológicas que a nossa sociedade moderna tem conhecido. Não apenas estimularam o abandono dos valores tradicionais, mas parecem ter conduzido a humanidade para um vazio de valores.
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Um dos efeitos da globalização que mais chama a atenção é o fato de trazer à tona a extraordinária pluralidade de comportamentos valores e culturas. E se hoje estamos vivendo uma crise de valores, ela não é mais que uma crise relativa ao significado dos valores e a nossa capacidade de nos governarmos e fixarmos um rumo para nossas vidas.
O actual processo de globalização, impulsionado pelas novas tecnologias de comunicação e informação, está interligando o mundo, estruturando a construção de uma sociedade plural.
A nova comunicação global ao alterar a nossa percepção de tempoespaço (trazendo o distante para perto, e ao mesmo tempo nos levando para o distante), também alterou a nossa relação com o "Outro", ampliando extraordinariamente nossas possibilidades de contacto com modos diferentes de vidas.
Actualmente, não existem critérios seguros para distinguir o justo do injusto, o bem do mal, o belo do feio; Tudo é relativo e subjectivo.
Não existem valores. Tudo depende das circunstâncias e dos interesses em jogo.
Destas posições facilmente se conclui que os valores que tradicionalmente eram dados como imutáveis, ou foram postos em causa ou foram abandonados. O que hoje predomina, segundo muitos autores são apenas posições relativistas ou niilistas.
já, em tempos, alguns autores (e.g. Karl Marx, Nietzsche e Freud) fizeram critica sistemática aos valores tradicionais.
Karl Marx argumentou que os valores ( enquanto produtos ideológicos) não podem ser desinseridos da história e dos contextos sociais.
Nietzsche afirmou por seu turno que não existiam valores absolutos. Os valores são sempre produto de interesses egoístas dos indivíduos. Os valores estão ligados às condições de existência de certos grupos, justificam as suas hierarquias e mecanismos de domínio, e mudam sempre que as condições de existência se alteram.
Nietzsche às "aparências de valores" mantém-se nos dias de hoje porque "os valores não existem em si mesmos" e por isso "não devemos idolatrá-los passivamente".
Freud tentou demonstrar que os valores morais fazem parte de um mecanismo mental repressivo formado pela interiorização de regras impostas pelos pais, e que traduzem normas e valores que fazem parte da consciência colectiva.
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Mas, muitos autores afirmam não existir qualquer "crise de valores", o que se passa actualmente é que a sociedade se tornou menos "rígida" e "monolítica", sendo agora mais "aberta" e sensível às diferenças individuais, o que muitas vezes, poderá assumir formas próximas do indiferentismo.
Numa época em que é frequente atirar pedras aos jovens, criticar as suas atitudes e chamar a juventude de 'rasca' - Os valores não estão em crise.
Quando se fala em crise de valores é falso. Não há nenhuma crise de valores. Há simplesmente uma atitude diferente perante a vida.
Segundo um inquérito conduzido pelo Prof. Carvalho Rodrigues.
Os jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 25 anos, são quase tão conservadores como os de antigamente: a atitude perante o casamento, a religião, a pátria, a escola, etc... .
O que se verificam são outras formas de exercer esses valores e o que, por vezes, assusta a sociedade são os veículos utilizados.
Os valores não mudaram, apenas têm que ser adaptados.
Em relação ao casamento, os jovens portugueses continuam a achar que é uma instituição que deve ser solidificada. No entanto, a contrapor estão os elevados índices de divórcio em Portugal. Carvalho Rodrigues explica que o facto se deve ao contexto de grande perturbação em que vivem.
Antigamente o ritmo do dia-a-dia era diferente. E actualmente também qualquer tipo de violência tem uma amplitude nacional e, muitas vez, até mundial.
O facto é que em tempos passados não havia televisão e não havia transmissão de notícias, embora houvesse atitudes travessas, violentas e perigosas como as que existem hoje. Mas agora ouve-se e sabe-se mais e "o que é violento é moda".
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Todos os argumentos, podem tornar-se enganadores, e as suas consequências práticas podem tornar-se indesejáveis, se forem exagerados. por isso, é bom, , que todos os argumentos possam conviver com contra-argumentos, moderando-se e aperfeiçoando-se mutuamente.
Em todo o caso, uma coisa é certa: os valores relativistas (particulares, subjectivos) que sustentam este mundo estão a revelar-se demasiado funestos para a Humanidade no seu conjunto.
Por esta razão, é necessário e urgente estabelecer novos consensos em torno de valores que nos sirvam de guia para o nosso relacionamento interpessoal e colectivo.
Comentários
É bonito e bem feito.
Quem corre por gosto não cansa. Parabéns!
Saudações de,
Soberbo
- Kris Haamer
http://saotomeblog.com/
http://twitter.com/krishaamer